sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Só nos sonhos

Sabe quando você assiste aquele filme adolescente em que o cara mais popular da escola nunca nota aquela garota quieta e tímida que é caidinha por ele, e eles se esbarram e os livros caem e os dois os pegam juntos, e ele vê como ela é legal aí eles passam mais tempos juntos e no fim ele deixa a namorada super popular para ficar com ela e termina com o felizes para sempre? é sempre assim e é quase inevitável que a gente não queira isso também, e depois vem aqueles sonhos do cara perfeito blá, blá, blá....
Se isso realmente acontecesse eu não teria raiva alguma de casaisinhos apaixonados, mas não é assim, por isso eu tenho, principalmente quando um cara que você viu uma única vez na sua vida e achou o estilo dele legal (o que eu gosto e é difícil encontrar) pode ter uma namorada, só que você não sabe porque saiu de uma festa á noite e não viu a cara dele!
Mas, pura sorte mesmo é quando no dia seguinte (depois da primeira vez que o viu) você vê ele no clube e não sabe o que faz de tanta felicidade, e por mais que você seja diferente vem aquele pensamento "é o destino!", não exatamente assim, mas quase isso.
Isso te deixa feliz porque é literalmente no dia seguinte depois da primeira vez que você o viu, só que parece planejado porque depois vem aquela incerteza de que o cara que você viu na rua á noite com uma garota, pode ser o cara do "é o destino!"... ai você fica puta da vida!
A sua última chance de vê-lo de novo é em um casamento que vai acontecer mais ou menos daqui a um mês e você não pode ir porque tem um compromisso e não vai dar tempo de se arrumar, então sua única chance vai por água a baixo.
Não me perguntem o que vem depois, ainda não sei, acabei de passar pelo "não vou no casamento", mas essa parte da minha vida parece mesmo um filme, frustrante para mim porque eu não posso pegar um controle remoto e avançar para o final e saber o que acontece, tem que ser lento.
Com tudo que aconteceu essa semana, como eu posso me preocupar com isso? Tenho que me focar em outra coisa, mas eu não sei o nome, a idade, nem a escola que ele estuda, é muito clichê de cinderela, mas dessa vez eu sou o príncipe e ele fugiu a meia-noite, só não tem o sapatinho de cristal!

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